deni zolin

Cadê a pressão política de Santa Maria e região para cobrar a duplicação?

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Mesmo que o secretário de Parcerias, Bruno Vanuzzi, tenha dito que houve um mal entendido e que a duplicação sairá de qualquer forma, é um baque para a região que a data prevista para duplicar o trecho de Santa Maria a Novo Cabrais foi prorrogada de 2032 para 2042. Imagina ter de espera mais 20 anos para ver esse trecho duplicado e ter de suportar mais duas décadas com pista simples, sendo que estaremos pagando também os novos pedágios perto do trevo do Santuário, em Paraíso do Sul e em Tabaí desde o 2º ano.

Como até maio deve ser lançado o edital com essas regras da concessão, é urgente que as autoridades políticas e empresariais de Santa Maria e região se mobilizem para tentar fazer alguma mudança no projeto. Caso contrário, depois de assinado o contrato de concessão, só restará chorar o leite derramado.

Duas empresas representam Santa Maria em feira de agronegócios

Os prefeitos e vereadores de todas as cidades da região, além de lideranças empresariais, não podem assistir a tudo isso de forma passiva. É hora de todos agirem e cobrarem mudanças do governo. Todos eles têm de chiar e reclamar disso ao Palácio Piratini e a seus deputados, ou para tentar voltar à proposta original de duplicar tudo até 2032, ou ao menos para buscar alternativas. Qual mobilização está sendo planejada?

Se não for possível convencer o Estado que a duplicação total dos 204 km deve ser feita até 2032, então o mínimo que a região deveria exigir é que sejam incluídos no projeto a construção de terceiras faixas nos primeiros anos e a duplicação da Faixa Nova de Camobi, que são os principais gargalos do trecho.

Seria uma troca: em vez de duplicar os 80 km de Santa Maria a Novo Cabrais, que ao menos dupliquem os 12 km da Faixa Nova e façam terceiras faixas. Só com o que será economizado por não ter de fazer uma segunda ponte do Rio Jacuí nesse primeiro momento, já pagaria a duplicação da Faixa Nova. Agora, o governo não poderá mais usar o argumento que não dá para incluir isso porque alteraria muito o projeto e atrasaria a concessão, pois o próprio governo fez mudanças profundas sem consultar ninguém. 

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